Basicamente

Um jovem é traído por homens invejosos e mal amados, e depois de sofrer por um crime que não cometeu, volta virado no "Power Ranger bilionário" para se vingar de forma lenta e saborosa.

Dá para parar de ler?

Nas primeiras páginas, até dá para dar uma pausa na leitura, até mesmo para vomitar de nojo daqueles invejosos cruéis e suas maldades. Mas depois de um certo ponto da história, fica muito difícil largar o livro. Fico imaginando as pessoas que leram essa obra em forma de folhetim e tinham que esperar para ler o próximo capítulo, tal qual minha mãe assistindo as novelas dela. Quanto sofrimento! Ainda bem que chegamos na época das séries maratonáveis, dos Kindles ou livros grossos de bolso...

Que surpresa!

Ah, sim! É "eita" atrás de "vixi"! Cada coisa que esse Conde apronta, cada revelação atordoante, que não tem como não se surpreender com essa história.

Genial!!!

Acho que a genialidade dessa obra está no fato de ser tudo muito encaixadinho. Não fica ponta solta e é tudo muito satisfatório. Você sente muito. O livro desperta muitas emoções, boas e ruins. A pior de todas é quando acaba, e você se dá conta de que não vai mais ter a companhia daquelas pessoas que já são queridas, ou odiadas, por você.

Eu nunca choro...

Não chorei. Esse mérito Dumas não teve.

Quero ler outros livros do autor?

Ah, eu até leria. Mas não é prioridade agora, e acredito que passo muitos livros na frente. A leitura é ótima, mas acho que de Dumas para mim já está bom. Pelo menos por enquanto.

Diquinha

Se você for ler esse livro, lembre-se de anotar os nomes de todos os personagens e as circunstâncias em que eles aparecem na trama. De nada!

Conclusão (tem spoiler)

Já vou logo dizendo que não gostei do final. Primeiro, fiquei irritada com o Conde por não aliviar logo o sofrimento do menino Morrel contando que sua amada estava viva. Depois, queria que Edmond fosse feliz com Mercedes. Ah, e também achei que a vingança contra Danglars foi muito fraca. Ele era o pior de todos e foi o que menos sofreu, na minha opinião. Queria mais crueldade, queria mais tortura psicológica, queria mais dor, e talvez eu esteja exagerando um pouco...

Mas, de resto, o final foi muito bom. O livro como um todo é maravilhoso. Um novelão delicioso e viciante.

Lembrei bastante desses heróis que têm sempre tudo sob controle, como Harry Potter ou o Professor de La Casa de Papel. As coisas podem até dar errado para eles, mas eles dão a volta por cima e tiram uma carta da manga, nunca dando uma única vitória para seus inimigos. Isso é muito satisfatório.

Foi uma delícia ler esse livro. Eu achei que não conseguiria fazer essa leitura sozinha, mas a realidade é que quando uma obra é realmente boa, não importa se a leitura é solitária ou em grupo. Os personagens, muito bem construídos e sensacionais, te fazem companhia do começo ao fim, tornando tudo ainda mais gostoso.

Basicamente

Dois jovens se encontram nas noites brancas de São Petersburgo. A história é tão curta que, se disser mais alguma coisa, configuraria spoiler.

Dá para parar de ler?

Impossível! Eu achei que, mesmo sendo apenas um conto, eu iria demorar uns dias para ler, já que me encontro em uma espécie de preguiça literária (que não chega a ser uma ressaca, mas também não é aquela leitura voraz). Mas não dá. A escrita é tão envolvente que ou você lê de uma vez só ou você lê de uma vez só. Não dá tempo de parar, é muito fluído e instigante.

Que surpresa!

Acho que para algumas pessoas o final da história pode ser surpreendente, mas para mim foi meio esperado que não terminasse do jeito que todos imaginariam que terminaria. Ou seja, eu sabia que Dostoiévski não seria óbvio.

Genial!!!

A escrita é realmente genial. Como alguém consegue prender a atenção do leitor dessa forma com uma história tão simples? Simples, não. Ele enriquece tudo e faz a leitura ser surpreendente.

Eu nunca choro...

E não foi dessa vez.

Quero ler outros livros do autor?

Lógico! Ainda vou ler muitos livros de Dostoiévski. Já tenho dois aqui e ainda quero "As Memórias do Subsolo". Qualquer coisa que chegar em minhas mãos do autor será lido, sem dúvidas.

Conclusão (tem spoiler)

No começo, achei que poderia ser alguma história de psicopata, já que tudo se passa à noite e achei um pouco sombrio nas primeiras partes.

Depois passei a me identificar (até demais) com o personagem sonhador. Seu jeito introvertido, a preferência pela fantasia do que pela vida real...

Mas no final, entendi perfeitamente o que aconteceu com Nástienka. A gente não manda no coração, e ela não iria conseguir substituir uma paixão por outra, mesmo que quisesse. Fiquei triste pelo sonhador, mas também fiquei triste por ela, por perder essa amizade que ela realmente amava.

Pode ser que alguns leitores fiquem com raiva, eu imagino. Mas ela foi corajosa por se entregar ao que realmente queria, não se enganar e sofrer em vão.

Já o sonhador, como ele mesmo diz, teve seus momentos de felicidade, que não duraram muito, mas que aconteceram. Eu prefiro imaginar que depois disso ele aprendeu que é mais capaz do que imagina e que no futuro encontrará o grande amor de sua vida.

Um livro clássico é uma obra literária que se destaca por sua relevância cultural e histórica, tendo sido publicada há muitos anos, mas que ainda é apreciada por gerações posteriores.

Essas obras têm um valor duradouro e atemporal, refletindo aspectos universais da experiência humana, explorando temas como amor, morte, poder, justiça e identidade, entre outros.

Os livros clássicos são geralmente reconhecidos por sua qualidade literária, originalidade e influência na cultura e sociedade de seu tempo e em gerações posteriores. Eles são frequentemente estudados em escolas e universidades, e muitos são considerados marcos da história da literatura mundial.

Os critérios para determinar quais obras são consideradas clássicas podem variar, mas, em geral, esses livros são aqueles que foram bem recebidos pelo público e pela crítica em seu tempo, e que continuam a ser relevantes e apreciados pelos leitores em épocas posteriores.

Dos livros clássicos que eu li e que eu recomendo à todos que leiam, esses são os meus preferidos. 

Os Miseráveis

Publicado pela primeira vez em 1862, "Os miseráveis" é um romance histórico que segue a vida de Jean Valjean, um ex-presidiário que busca redenção depois de ser libertado da prisão. Jean Valjean é um personagem complexo que luta com sua consciência e a necessidade de sobreviver em um mundo cruel.

Ao longo do livro, Victor Hugo apresenta vários personagens secundários que estão ligados à história de Jean Valjean. Cada um desses personagens tem uma história única e complexa que é explorada ao longo do romance. Através desses personagens secundários, Victor Hugo aborda questões sociais importantes, como a pobreza, a justiça social e a luta pela liberdade.

Desde a sua publicação, "Os miseráveis" tem sido reconhecido como um dos grandes clássicos da literatura mundial. A obra é um exemplo da prosa romântica, que enfatiza a emoção e a imaginação. Victor Hugo é conhecido por sua habilidade em criar personagens complexos e memoráveis, que são capazes de transmitir mensagens importantes para o leitor.

Jane Eyre

"Jane Eyre" é um romance clássico da literatura inglesa, escrito por Charlotte Brontë e publicado em 1847. A história é narrada pela própria protagonista, uma jovem governanta chamada Jane Eyre, que luta para encontrar seu lugar no mundo e superar os desafios impostos pela sociedade e pelo amor.

O livro é notável pela sua abordagem realista e crítica dos valores vitorianos da época, especialmente no que diz respeito ao papel das mulheres na sociedade. Jane Eyre é uma personagem forte e independente, que desafia os estereótipos de gênero e busca sua própria felicidade, mesmo que isso signifique romper com as expectativas da sociedade.

Além disso, "Jane Eyre" é uma história de amor emocionante, que tem como foco a relação complexa e intensa entre Jane e seu patrão, Mr. Rochester. O romance é marcado por reviravoltas surpreendentes e consagra Jane como uma das personagens mais cativantes da literatura. É um clássico atemporal que continua a encantar leitores, graças à sua trama envolvente, personagens complexas e mensagem inspiradora de autoconfiança e independência.

Grande Sertão: Veredas

"Grande Sertão: Veredas" é uma obra-prima da literatura brasileira, escrita por João Guimarães Rosa e publicada em 1956. O livro é narrado pelo protagonista Riobaldo, um jagunço que conta suas histórias e aventuras no sertão de Minas Gerais, enquanto reflete sobre a vida, a morte, o amor e a existência humana.

A linguagem poética e inovadora de Guimarães Rosa é uma das principais características de "Grande Sertão: Veredas", que utiliza um vocabulário rico e uma narrativa fragmentada para explorar a complexidade da condição humana. O livro é uma jornada fascinante pela cultura e história do sertão brasileiro, que retrata com profundidade e sensibilidade as emoções e conflitos dos personagens. É uma obra-prima da literatura brasileira, que desafia as convenções narrativas e linguísticas, e continua a fascinar leitores mundo afora.

Cem anos de solidão

"Cem Anos de Solidão" é um clássico da literatura latino-americana, escrita pelo autor colombiano Gabriel García Márquez e publicada em 1967. A história se passa em Macondo, uma cidade fictícia na Colômbia, e acompanha a saga da família Buendía ao longo de sete gerações, enquanto exploram temas como amor, morte, solidão e loucura.

A narrativa é repleta de simbolismos e metáforas, que criam um universo mágico e surreal, mas que ao mesmo tempo reflete as contradições e desafios da realidade latino-americana. "Cem Anos de Solidão" é uma obra complexa e desafiadora, que mistura elementos do realismo mágico, da história e da cultura popular, para criar uma visão única e original do mundo. É um livro que encanta e surpreende, e que se mantém relevante e atual até hoje, como um dos mais importantes legados da literatura mundial.

Essas são os meus livros clássicos preferidos até agora, ainda pretendo ler muitos outros. E você, quais são seus clássicos prediletos?

Os maiores marcos da literatura mundial, explore obras que continuam a ser relevantes e apreciadas pelos leitores até hoje.

Um livro clássico é uma obra literária que se destaca por sua relevância cultural e histórica, tendo sido publicada há muitos anos, mas que ainda é apreciada por gerações posteriores. Essas obras têm um valor duradouro e atemporal, refletindo aspectos universais da experiência humana, explorando temas como amor, morte, poder, justiça e identidade, entre outros.

Os livros clássicos são geralmente reconhecidos por sua qualidade literária, originalidade e influência na cultura e sociedade de seu tempo e em gerações posteriores. Eles são frequentemente estudados em escolas e universidades, e muitos são considerados marcos da história da literatura mundial.

Os critérios para determinar quais obras são consideradas clássicas podem variar, mas, em geral, esses livros são aqueles que foram bem recebidos pelo público e pela crítica em seu tempo, e que continuam a ser relevantes e apreciados pelos leitores em épocas posteriores.

Os livros clássicos são obras que ultrapassam o tempo e ainda continuam relevantes e encantando leitores ao longo dos anos. São livros que marcaram época e influenciaram gerações, seja pela qualidade literária, pela profundidade dos temas abordados ou pelo impacto cultural que tiveram.

São conhecidos por sua qualidade literária, originalidade e influência na cultura e sociedade, tanto em seu próprio tempo quanto em gerações posteriores. É comum que essas obras sejam estudadas em instituições acadêmicas e muitas delas são consideradas marcos na história da literatura mundial.

Embora os critérios para determinar quais livros são considerados clássicos possam variar, em geral, essas obras são aquelas que foram bem recebidas pelo público e pela crítica em sua época, e que continuam a ser relevantes e apreciadas pelos leitores ao longo do tempo.

Entre os livros clássicos mais conhecidos, estão obras como "Dom Quixote", de Miguel de Cervantes, que é considerado o primeiro romance moderno da literatura ocidental, "Os Miseráveis", de Victor Hugo, que aborda temas como justiça social e redenção, e "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen, que é uma das mais conhecidas histórias de amor da literatura.

Outros livros clássicos que ainda fazem sucesso entre os leitores são "O Morro dos Ventos Uivantes", de Emily Brontë, que é considerado um dos maiores romances da língua inglesa, "A Metamorfose", de Franz Kafka, que é um exemplo da literatura surrealista, e "1984", de George Orwell, que é um clássico da ficção distópica.

Além desses, existem muitos outros livros clássicos que merecem ser lidos e apreciados, como "As Aventuras de Huckleberry Finn", de Mark Twain, "Os Lusíadas", de Luís de Camões, "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, e tantos outros.

Livros clássicos brasileiros

A literatura brasileira tem uma rica tradição de livros clássicos, que refletem a diversidade e complexidade da cultura e história do país. Essas obras representam alguns dos maiores marcos da literatura brasileira, que foram bem recebidas pela crítica e pelo público em seu tempo, e continuam a ser lidas e estudadas até hoje.

Um dos maiores expoentes da literatura clássica brasileira é Machado de Assis, considerado um dos maiores escritores da língua portuguesa. Seus romances, como "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro", são considerados verdadeiros clássicos da literatura brasileira e mundial. Eles exploram temas como amor, poder, traição e identidade, e foram elogiados por sua complexidade narrativa e estilo de escrita refinado.

Outro grande nome da literatura brasileira é Guimarães Rosa, autor de "Grande Sertão: Veredas", um dos romances mais importantes da literatura nacional. A obra é conhecida por seu estilo linguístico único, que mistura o português com dialetos regionais do interior do Brasil, e aborda temas como a busca pelo sentido da vida e a experiência humana no sertão brasileiro.

Outros livros clássicos brasileiros incluem "O Cortiço", de Aluísio Azevedo, que retrata a vida dos habitantes de uma habitação coletiva em uma cidade do Rio de Janeiro, e "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, que conta a história de um jovem malandro que se torna um sargento da polícia militar no Rio de Janeiro durante o período colonial.

Esses livros clássicos brasileiros continuam a ser lidos e estudados até hoje, e são uma parte importante da história e cultura do país. Eles são uma fonte de inspiração para novos escritores e uma janela para entender as complexidades e belezas da sociedade brasileira.

Para quem quer se aventurar no mundo dos livros clássicos, é importante lembrar que essas obras foram escritas em épocas diferentes e, muitas vezes, em contextos sociais e culturais distintos dos nossos. Por isso, é importante ter uma mente aberta e se dispor a compreender as nuances e os significados dessas obras, que podem trazer insights e reflexões profundas sobre a natureza humana e o mundo em que vivemos.

Os livros clássicos são obras que ainda têm muito a oferecer aos leitores, seja pela qualidade literária, pelos temas abordados ou pela influência cultural que tiveram. São livros que ultrapassam o tempo e ainda são relevantes para as mais diversas gerações, e que merecem ser lidos e apreciados por quem busca se aprofundar na literatura e na cultura em geral.

 Eu achei que seria uma obra de difícil leitura, mas foi muito mais fácil do que imaginei. Parece que esse livro foi escrito por uma millennial.

Basicamente

Uma jovem muito parecida com as millennials que conhecemos (ou somos), com um futuro promissor pela frente mas perturbada pela doença mental, não sei se existia rivotril naquela época, mas provavelmente se existisse ela carregaria um na bolsa como muitas de nós. 

Dá pra parar de ler?

Não consegui parar de ler. Um capítulo puxava o outro. Eu estava tão imersa na história que não sentia o tempo passar. A escrita da autora é fácil de entender, envolvente e deliciosa. Talvez pessoas normais e felizes achem a leitura muito pesada, um livro extremamente triste. Mas para quem já viveu ou vive essa condição, é só um livro. 

Mas que surpresa!

A maior surpresa pra mim foi o fato do livro ser muito legal. Confesso que achei que a leitura seria chata e difícil, principalmente por Sylvia Plath ser uma poeta. Preconceito meu, ridículo! Mas parecia que eu estava lendo um livro da Sally Rooney, amei a sinceridade da personagem e me identifiquei com todo seu sofrimento. 

Genial!!!

A forma como a autora explica a depressão, comparando com uma redoma de vidro que a impossibilita de viver a vida com a leveza que uma existência feliz permitiria, fez todo sentido pra mim. Abordar esse assunto de um jeito tão poético como ela fez demonstra o quanto Sylvia Plath é genial. 

Eu nunca choro...

Não chorei, não. Ainda não foi dessa vez. Mas sigo procurando por um autor ou autora que derrame lágrimas desses olhos insensíveis. 

Quero ler outros livros do autor?

Não tenho certeza se quero ler as outras obras, mas fiquei bem curiosa para ler os diários. Quem sabe em um futuro próximo... 

Conclusão (Tem spoiler)

Tinha medo dessa leitura por dois motivos: primeiro, porque achava que seria chato, de difícil compreensão. Segundo, estava com medo de me dar gatilhos e eu mesma manifestar uma depressão maior do que a que já me acompanha ao longo da vida. Mas nada disso aconteceu. Apesar de ser um livro carregado de sofrimento a escrita da autora faz com que você consiga levar a coisa com mais distanciamento, ela mesma consegue isso ao ser extremamente sarcástica em algumas passagens. 

Achei interessante o fato de que a personagem consegue melhorar. O "tratamento de choque"*** que ela recebe tem realmente evidências de que funciona se aplicado da forma correta. E a autora coloca isso no livro em uma época em que muitos médicos não tinham consciência disso, ou faziam do jeito errado ou desacreditavam por completo. 

Muitas pessoas não gostam da personagem principal, e eu entendo, afinal trata-se de uma pessoa em profunda depressão. Mas eu amei a Esther. Apaixonei-me por seu jeito meio Dária, pelo seu mau humor e descaso, por sua inteligência e sua força. Com certeza ela tem muito da própria Sylvia Plath, mas se a autora não conseguiu superar sua doença na vida real, pelo menos na ficção ela deixa para o leitor escolher se o final será feliz ou não. 

Não sei vocês, mas eu escolhi o final onde ela consegue voltar a ter uma vida normal. Porque não custa nada sonhar, é pra isso que compro e leio livros, pra fugir da minha triste realidade (ou pelo menos conseguir lidar melhor com ela).

*** A eletroconvulsoterapia é usada de forma eficaz no tratamento de transtorno de depressão maior e outras doenças mentais graves, não tem nada a ver com os tratamentos de choque de antigamente. 

 Mais um livro para a lista de "melhores leituras da vida". Não é à toa que todo mundo fala isso, é porque é simplesmente a mais pura verdade. 

Basicamente

A história da criação de um mundo chamado Macondo, tudo o que acontece por lá, em especial a trajetória da família de seu fundador, José Arcádio Buendía. É um universo mágico, engraçado e ao mesmo tempo triste. 

Dá pra parar de ler?

Eu tive que parar, não consegui ler direto, achei a escrita muito intensa. Acho que é mágica, assim como todo o livro, porque apesar de ser fluida, de algum jeito é carregada, parece que é tão intenso que não tem como ler sem parar. É preciso parar um pouco, pra apreciar, pra entender, pra acomodar, talvez. Não sei explicar. Só sei que é ao mesmo tempo uma leitura rápida e lenta, assim como o tempo em Macondo. Pelo menos pra mim foi assim.

Mas que surpresa!

A maior surpresa do livro pra mim foi o fato dele ser muito engraçado. Eu ria alto mesmo, eu anotei rostinhos felizes nas partes em que me rachei de rir. Não esperava por isso. Acreditava que seria um livro cheio de dramas e emoções, e é. Mas também é muito irreverente e leve. Como explicar uma coisa dessas? Magia! 

O final pra mim foi o melhor de toda a história. Eu sei que a obra tem um começo consagrado, mas esse final me pegou de um jeito que eu não sei explicar, ainda estou impactada! 

Genial!!!

É até pecado se eu não disser que uma obra de Gabriel García Márquez não é genial. Lógico que é. É um livro único, uma história diferenciada, uma forma de escrever absolutamente deslumbrante, encantadora. E o final é absolutamente perfeito. Ele fecha a obra de forma magistral. Eu me senti dentro da cabeça do personagem, ou junto dele naqueles últimos momentos. Nas últimas linhas da histórias eu estava completamente dentro do livro, e ele acaba. 

Eu nunca choro...

Não me fez chorar. Nem mesmo Gabo conseguiu me fazer chorar. 

Quero ler outros livros do autor?

Ah, vou ler com certeza. Já estou vendo aí outra leitura conjunta com livros do autor. "O Amor nos tempos do cólera" já está na lista, assim como "Crônica de uma morte anunciada".

Conclusão (tem spoiler)

Realmente, um dos melhores livros da minha vida. Principalmente pelo desfecho. Eu amei o fim da história. Assim como acontece no livro inteiro, o final foi muito mágico pra mim, porque eu me senti dentro de Cem anos de solidão, mais do que isso, eu me senti dentro da cabeça de Aureliano, eu era ele, nós estávamos fazendo a mesma coisa no mesmo momento. Gabo mexe tanto no tempo durante toda a obra que no fim parece que ele faz o tempo parar e você está junto com o personagem lendo as últimas páginas daquela narrativa.

No fim, os velhos pergaminhos eram o próprio livro, e o mundo dá tantas voltas redondas, como dizia Úrsula, porque esse livro está sempre sendo lido e relido por leitores do mundo inteiro. Além do fato de que a família é fechada em si mesma e se repete, o livro começa com Aureliano e termina com ele. A família é a casa e é também a cidade. 

Macondo é tão viva que ela nasce, vive, reproduz, e morre. Assim como os personagens, no fim da vida ela se fecha em si mesma e sucumbe meio que pra dentro de si própria, e só não leva o leitor com ela porque temos a oportunidade de fechar o livro antes que isso aconteça. Mesmo assim, a vontade de recomeçar a leitura é grande, e acho que isso também faz parte da magia do grande Gabriel García Márquez! 

Que livro! Que final! Eu confesso que bati palmas quando terminei.