Sinopse para pessoas normais

Descubra como a sua mente funciona para construir uma vida mais feliz. Em Eu controlo como me sinto, a neurocientista Claudia Feitosa-Santana ensinará como você pode construir uma vida melhor por meio da ciência. Ao adquirir conhecimento sobre como sua mente funciona, você terá mais chances de controlar seus próprios sentimentos e alcançar o tão sonhado bem-estar. Com este livro, você aprenderá a ser protagonista da sua própria história – sem conformismo nem procrastinação. O conhecimento científico sobre as emoções, os sentimentos e a razão podem ajudar você a ser o líder da sua vida, mesmo diante de obstáculos e adversidades. Nesta verdadeira jornada pela mente humana, Claudia ensinará você a se entender melhor, conhecer a mente e suas atitudes, aprender a lidar com as outras pessoas, tomar boas decisões e construir uma vida feliz – um passo de cada vez.

Minha humilde opinião

Mais uma leitura para tentar entender melhor meu cérebro. Não sei se algum dia vou parar de ler esses livros, pois, mesmo que eu não consiga mudar nada na minha mente, os assuntos abordados são sempre muito interessantes.

A autora começa discutindo a diferença entre sentimento e emoção, além da importância da última na tomada de decisões. Embora muitas pessoas acreditem que utilizamos mais a racionalidade ao decidir, as emoções desempenham um papel crucial nesse processo.

Para mim, os capítulos mais proveitosos foram o primeiro e o último. Nos demais, a autora apresenta conhecimentos que eu já havia lido em outros livros, como Rápido e Devagar. Contudo, revisitar esses temas é interessante para relembrar conceitos, alguns dos quais já havia esquecido.

Além disso, a linguagem da autora é bem acessível. Ela utiliza exemplos de sua própria vida e explica os conceitos de forma clara e fácil de compreender.

Melhores Tópicos

• Nós não somos o que sentimos; apenas estamos nos sentindo de determinada forma em um dado momento.
• O que você já viveu se traduz em suas memórias, enquanto o que virá a sentir faz parte da sua imaginação. Portanto, nada disso é real.
• As memórias naturalmente se apagam com o tempo; podemos acelerar o esquecimento das ruins e desacelerar o das boas.
• O sentimento é a interpretação da emoção, que, por sua vez, é a informação que o corpo envia para o cérebro.
• Nunca sabemos o que o outro está sentindo, pois sempre nos baseamos em nossas próprias experiências.
• A felicidade é um momento, mas uma vida feliz é uma construção. Você pode estar triste, mas ainda ser uma pessoa feliz.
• A felicidade reside no equilíbrio. Na verdade, ser feliz se assemelha mais a ser normal; o ideal é encontrar um meio-termo, evitando tanto a euforia quanto a depressão.

A obra também aborda os vieses que enganam nosso cérebro, a vida em sociedade e como a empatia pode ser uma vilã, entre outros temas.

Basicamente, se você quer controlar como se sente, precisa primeiro entender os truques que o cérebro aplica a nós, o que a autora apresenta no livro. Depois, é necessário aplicar disciplina e treino para mudar seu comportamento a partir daí.

Como era de se esperar, o livro não consertou minha cabeça, mas a leitura valeu a pena pelos novos aprendizados e pela recordação de outros temas que já havia estudado e esquecido. É uma leitura rápida e agradável, embora não muito aprofundada.

Basicamente

Um homem ansioso dividindo com os leitores uma vasta pesquisa acerca do transtorno de ansiedade, que ele fez para tentar entender sua própria condição.

Sinopse para pessoas normais

No dia de seu casamento, Scott Stossel viveu os momentos mais aterrorizantes de sua vida. Ele não foi deixado pela mulher no altar nem mudou de ideia na última hora. Tudo aconteceu nos conformes, exceto pelo fato de que ele passou a cerimônia tremendo de pavor e encharcado de suor. Na noite que deveria ser a mais importante e especial de sua vida, ele só pensava na morte, em desaparecer: ele não estava lá. A partir de sua própria vivência da ansiedade, o editor da revista Atlantic investiga essa doença que, se não existia como categoria diagnóstica 35 anos atrás, hoje é o mais comum distúrbio mental oficialmente classificado. Embora seja generalizado, o mal permanece uma incógnita, muitas vezes mal compreendido. Trata-se, afinal, de um estado espiritual, um distúrbio neuroquímico, um trauma psicológico? Entre o relato íntimo e a exposição de argumentos de autoridade, o autor nos oferece uma história de todas essas perspectivas, da médica à filosófica, das mais remotas às contemporâneas. Stossel revela ainda as várias formas de tratar a ansiedade e administrar seus efeitos incapacitantes. Eliminá-la, como mostra o autor, seria impossível, e talvez até prejudicial: afinal, o que seria do homem sem inquietações?

"Uma resposta fisiológica ansiosa acionada no momento correto pode ajudar a manter viva uma pessoa; a mesma resposta, acionada com frequência excessiva e nos momentos errados, pode levar à morte prematura."

Minha humilde opinião

O autor começa relatando sua própria vivência com a ansiedade, desde uma crise no altar durante seu casamento até todas as tentativas de tratamentos e remédios para acabar com esse tormento.

Para mim, o início da leitura trouxe um alívio ao perceber que havia alguém em uma situação pior do que a minha, embora me identificasse com muitas das experiências pelas quais Scott passou.

O autor explora várias interpretações do que é a ansiedade. Ele fez um estudo profundo sobre o tema e compartilha todo o conhecimento adquirido com o leitor. No entanto, a perspectiva dele é bastante pessimista, provavelmente devido ao sofrimento causado pelo transtorno.

"nossa ansiedade nos recorda que, tal como os animais, somos prisioneiros de nosso corpo, que se debilitará, morrerá e deixará de existir."

Fiquei bastante abatida após ler este livro. As informações sobre os remédios e a indústria farmacêutica me deixaram desanimada. Em vez de ajudar a lidar com minha ansiedade, o livro tirou minhas esperanças de melhora.

Talvez eu não tenha lido na época certa, ou talvez eu simplesmente não devesse ter lido. Não sei.

Embora seja um livro excelente e bem completo, não recomendo a leitura para quem não estiver emocionalmente bem ou estiver em busca de positividade.

"A capacidade de se preocupar com o futuro caminha de mãos dadas com a capacidade de planejar o futuro — e planejar o futuro (junto com recordar o passado) é o que produz a cultura e nos distingue dos outros animais."

Partes que eu gostei:

• Quando ele fala sobre um estudo em que pessoas que praticaram meditação por meia hora durante dois meses, melhoraram da ansiedade. Acho que um dia ainda vou tentar fazer isso.
• A história dos tranquilizantes, como foram criados, é muito interessante e até chocante.
• A definição de que a ansiedade é como você interpreta os sintomas do medo
• A contribuição da genética no transtorno, como algumas pessoas tem um baixo nível de estimulação autônoma e são naturalmente calmas. (queria)

"Em nossa era pós-industrial de incerteza econômica, em que as estruturas sociais passam por turbulências contínuas e os papéis profissionais e de gênero estão mudando o tempo todo, não é normal — e até salutar — ser ansioso?"

Um livro gostosinho, que além de dar um quentinho no coração ainda nos transporta para dentro da mente neurodivergente do personagem principal.

"O Projeto Rosie" (título original em inglês: "The Rosie Project"). É um romance escrito pelo autor australiano Graeme Simsion, publicado originalmente em 2013.

Trata-se de um romance cativante que conta a história do peculiar professor universitário Don Tillman, que tem Síndrome de Asperger. Don é um personagem fascinante, que, apesar de sua falta de habilidades sociais e de sua inflexibilidade, é um personagem extremamente inteligente e carismático.

A trama se desenvolve quando Don decide criar um questionário para encontrar uma esposa perfeita, o "Projeto Esposa". No entanto, sua vida muda quando ele conhece Rosie, uma mulher que não se encaixa em nenhum dos critérios de sua lista de possíveis esposas, mas que desperta nele um forte interesse.

A partir daí, acompanhamos a jornada de Don e Rosie na busca pelo pai biológico dela, uma aventura que envolve mistério, reviravoltas e muitas descobertas sobre si mesmos e sobre o mundo ao seu redor. A relação entre Don e Rosie é o ponto alto do livro, com diálogos bem-humorados, situações inusitadas e uma química cativante entre os dois.

Graeme Simsion consegue criar personagens incrivelmente humanos, com falhas e virtudes, e que conquistam o leitor desde as primeiras páginas. A narrativa é leve e envolvente, com um tom divertido e inteligente que torna a leitura muito prazerosa.

"O Projeto Rosie" é um livro emocionante e engraçado que aborda temas como amor, amizade e diferenças com sensibilidade e profundidade.

Principais motivos para ler "O Projeto Rosie" de Graeme Simsion:

Personagens cativantes: Don e Rosie são personagens complexos e fascinantes, cada um com suas próprias peculiaridades e falhas, que nos fazem torcer por eles ao longo da história.

A molécula do mais, ou o neurotransmissor conhecido como dopamina, é o grande responsável por você estar lendo essas palavras agora. 

Acreditava-se que a dopamina era a molécula do prazer, mas na realidade ela a molécula da motivação, do desejo, do querer mais e mais. Acima de tudo, essa molécula gosta de uma novidade, principalmente a novidade que vem com uma recompensa. 

Os autores falam da dopamina em diversos contextos, desde doenças mentais até a política. 

 Sistema dopaminérgico e o H&N.

O Sistema dopaminérgico é responsável pela nossa motivação, concentração, atenção, e desejo. É responsável pelo nosso gosto por novidades, descobertas. Enquanto o H&N é composto por moléculas como serotonina, endorfina, endocanabinóides, entre outros, que são responsáveis pelas nossas emoções. Esses dois sistemas são antagônicos, quando um "liga" o outro "desliga". 

Paixão e amor.

Segundo os autores, a paixão avassaladora que sentimos no começo dos relacionamentos se dá por culpa da dopamina liberada em nosso organismo, e quando essa para de fazer efeito, quando não existe mais novidade, existem duas possibilidades, ou o relacionamento termina, ou ele se transforma em amor, e passa a ser movido pelo sistema mais sentimental que é o h&n. 

A Dopamina e personalidade.

De acordo com o livro, existem pessoas mais dopaminérgicas e outras que são mais governadas pelo h&n, e a diferença entre elas seriam algumas características como impulsividade, determinação, coragem, a busca por novidade, etc. 

Pessoas dopaminérgicas tendem a estar sempre buscando por novidade, nada as satisfaz, estão sempre olhando para o futuro e quase não viver o presente, são impulsivos e desapegados. 

Pessoas h&n já são mais tranquilas, gostam de estabilidade, vivem o presente e sentem prazer com o que já têm. Costumam ter mais facilidade com relacionamentos e são mais conservadores. 

Dopamina, doenças mentais e criatividade. 

A dopamina tem papel importante em transtornos como o TDAH, Esquizofrenia e Transtorno Bipolar. Mas também é responsável pela criatividade e pelos nossos sonhos. Existe um aumento de dopamina na Esquizofrenia e no TAB, assim como quando sonhamos também acontece uma elevação desse neurotransmissor no nosso cérebro, ou seja, enlouquecer é mesmo sonhar acordado. 

O livro traz muitas informações interessantes e é muito simples de entender, não precisa ser nenhum neurocientista pra compreender tudo que os autores explicam de forma simples e clara. 

Um dos melhores livros de neurociência que eu já li. O único defeito é não ter sido lançado em português ainda. 

 Um livro para entender o cérebro de uma forma bem simples e fácil, sem ser chato ou muito didático. Pra qualquer leigo entender o que se passa em sua cabeça.

Mais um livro de neuro pra minha coleção. Eu gostei bastante dessa leitura, David Eagleman conseguiu explicar de uma maneira bem simples o funcionamento do cérebro. Desde quando nascemos, entramos na adolescência, até o que se espera da neurociência moderna.

Ele fala bastante de como nossos neurônios constroem o mundo em que vivemos, pelo qual temos a experiência do que real, e do que nem sempre é como enxergamos. 

Não tem como falar do encéfalo sem falar de neuroplasticidade, que é capacidade do orgão de se modificar e acomodar novos conhecimentos, e o autor faz isso em Cérebro - Uma Biografia de uma maneira bem fácil de compreender. 

Uma das partes mais curiosas é sobre o "inconsciente" ou sobre o automatismo do nosso sistema neural, que faz as coisas sem que nós nem percebamos. O hábito, e como fazemos as coisas no automático. 

Achei relevante também as informações sobre empatia e rejeição social, como nosso cérebro interpreta um rejeição como dor, todas as descobertas sobre esses assuntos são muito interessantes. 

A única parte que não gostei do livro foi do final, quando Eagleman entra na discussão sobre o futuro das ciências neurológicas e faz algumas previsões meio black mirror. Acho meio assustador tudo foi colocado no livro e achei desnecessário, podia ter citado tantas outras coisas mas ele entra pra um assunto de consciência das máquinas e coisas afins.

Contudo, o saldo é positivo. O livro me agradou muito de um modo geral e foi uma leitura muito gostosa, não dava vontade de parar de ler. Esse é um assunto muito interessante que nunca vai me cansar. 

Algumas notas e destaques que fiz no livro: 

86 bilhões de neurônios, cada um deles fazendo cerca de 10 mil conexões.

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o cérebro gera sua própria realidade, mesmo antes de receber informações dos olhos e dos outros sentidos. Isto é conhecido como modelo interno.

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A realidade também não tem cheiro: não existe odor fora do cérebro. As moléculas que flutuam pelo ar ligam-se a receptores em nosso nariz e são interpretadas como cheiros diferentes em nosso cérebro.

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as ondas Delta (abaixo de 4 Hz) ocorrem durante o sono; as ondas Teta (4-7 Hz) são associadas com o sono, o relaxamento profundo e a imaginação; as ondas Alfa (8-13 Hz) ocorrem quando estamos relaxados e calmos; as ondas Beta (13-38 Hz) são vistas quando estamos raciocinando ativamente e resolvendo problemas. Desde então, foram identificadas outras importantes faixas de ondas cerebrais, inclusive as ondas Gama (39-100 Hz), envolvidas na atividade mental concentrada, como o raciocínio e o planejamento.

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Quando praticamos novas habilidades, elas se tornam fisicamente conectadas e caem abaixo do nível da consciência.

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Uma memória processual é aquela de longo prazo que representa como fazer as coisas de forma automática, como andar de bicicleta ou amarrar cadarços. Para Austin, empilhar copos tornou-se uma memória processual que está escrita nos circuitos microscópicos do cérebro,

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Com a prática, sinais repetidos foram transmitidos pelas redes neurais, o que fortaleceu as sinapses e gravou a habilidade no circuito.

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“egotismo implícito”, que descreve nossa atração a coisas que nos lembram de nós mesmos.

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Na maior parte do tempo, você não está consciente das decisões que toma.

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Viajar no tempo é algo que o cérebro humano faz incansavelmente. Quando está diante de uma decisão, nosso cérebro simula resultados diferentes para gerar um modelo do que pode ser nosso futuro. Mentalmente, podemos nos desligar do momento presente e viajar a um mundo que ainda não existe.

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A maioria dos viciados quer largar as drogas, mas se vê incapaz. Eles se tornam escravos dos impulsos.

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As redes de desejo e repressão sempre estão em batalha pela supremacia e aquela que vence em qualquer momento determina o que Karen faz quando lhe oferecem crack.

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fraco controle dos impulsos é uma característica marcante da maioria dos criminosos no sistema carcerário.

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Se compreendermos como a batalha de escolhas acontece no cérebro, podemos aprender a tomar decisões melhores para nós e para nossa sociedade.

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Mas, em uma sessão, os pesquisadores aplicaram EMT ao córtex pré-frontal dorsolateral, uma parte evolutivamente recente do cérebro, envolvida no raciocínio flexível e na abstração. John afirma que isso o deixou diferente.

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Quando tenta entender o que estou sentindo, você experimenta a minha expressão facial. Você não o faz de propósito – isso acontece de forma inconsciente e rápida –, mas esse espelhamento automático da minha expressão lhe dá uma estimativa rápida do que eu devo estar sentindo.

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ver alguém sentindo dor e sentir dor são coisas que usam o mesmo mecanismo neural. Esta é a base da empatia.

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Quando vê outra pessoa sofrer, você pode tentar dizer a si mesmo que o problema é dela, não seu – mas os neurônios bem no fundo de seu cérebro não sabem a diferença.

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Seu cérebro volta-se para si mesmo e se transforma na fonte da pior dor e da pior tortura que você já sofreu.

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para o cérebro, a rejeição social é tão significativa que literalmente dói.

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rede social do cérebro, em particular no córtex pré-frontal medial (CPFM). Essa região se torna ativa quando você interage com outras pessoas ou pensa nelas – mas não é ativa quando estamos lidando com objetos inanimados, como uma xícara de café.

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o sem-teto tornou-se desumanizado: o cérebro o vê mais como objeto e menos como gente.

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As crianças aprenderam que as verdades do mundo não são fixas e, além disso, não são necessariamente verdades. O exercício deu às crianças o poder de enxergar além das distorções de programas políticos e formar suas próprias opiniões – certamente uma habilidade que queremos para todas as nossas crianças.

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Nossa espécie deve seu sucesso acelerado às propriedades especiais do quilo e meio de matéria armazenada dentro do crânio.

 Troque o seu livrinho Minuto de Sabedoria por esse aqui, vai ajudar muito mais

Basicamente

A autora fez vários pequenos textos com reflexões sobre saúde mental. Parece que ela está meio falando pra ela mesma, são uns insights que teve e decidiu elaborar mais e colocar tudo em um livro. Parecem vários posts de um blog tipo "5 razões para se amar" ou algo assim... A obra é toda desse jeito, desde o nome "101 reflexões que vão mudar seu modo de pensar" até capítulos como " 10 coisas que pessoas emocionalmente inteligentes não fazem ". 

Dá pra parar de ler?

Não dá vontade de parar de ler, mas há a necessidade. Porque é muita coisa pra elaborar e se você não der uma parada pra digerir tudo que leu não vai conseguir captar os ensinamentos que a autora apresenta. Acho que a melhor maneira de ler essa obra é aos pouquinhos, tipo um capítulo por dia, e tentar colocar em prática o que está escrito. (Fácil falar difícil fazer) 

"A verdadeira maturidade emocional está relacionada a quão profundamente você se permite sentir qualquer coisa. Tudo. O que vier. É simplesmente saber que a pior coisa que poderia acontecer... seria apenas um sentimento."

Mas que surpresa!

Surpreendi -me com a assertividade das reflexões de Brianna Wiest. Eu já li vários livros de "auto ajuda" e aprendi algumas coisas com eles (apesar de não conseguir colocar em prática) mas a teoria do que é mais saudável para a mente eu meio que sei, e a autora traz exatamente isso. Ela tem como base descobertas da ciência moderna (principalmente terapia cognitivo comportamental), então não é qualquer besteira que ela escreveu ali, e os conselhos são realmente bons. 

Genial!!!

O que eu achei genial na obra foi o formato. É tipo um compilado de posts de internet mas não são posts, só que o leitor que está cada dia mais acostumado a consumir essas dicas de sites fica bem a vontade ao ler esse livro. 

Lembrou-me um pouco o Livro do Conforto do Matt Haig mas são bem diferentes. O livro de Haig são mesmo anotações que o autor fez para se sentir melhor enquanto a Brianna traz uma análise mais elaborada pra cada tema. 

"Todo mundo tem um nível de tolerância à felicidade, um limite máximo, como afirmou Gay Hendricks. É o quanto nos permitimos nos sentir bem. Outros psicólogos chamam isso de “linha de base”, a quantidade de felicidade que sentimos “naturalmente” e à qual acabamos voltando"

Quero ler outros livros do autor?

Eu leria se ela escrevesse outro livro como esse, achei bem útil. Pelo que vi ela tem outros livros publicados mas não achei nenhum em português. E essa obra é tão completa que acho que qualquer outra coisa será mais do mesmo. Mas não sei. 

Conclusão

O livro fez com que eu mudasse meu modo de pensar? Não sei dizer. Eu meio que já venho mudando meu jeito de ver o mundo há algum tempo, então acredito que esse livro fez com que eu confirmasse muitos pensamentos que estava tendo ultimamente. Eu acho que se a pessoa for ler algo do tipo pela primeira vez pode ter um impacto bem maior na sua forma de pensar e na maneira como leva a vida. 

"A ansiedade entra em ação em nossas horas ociosas. O medo e a resistência criam asas quando evitamos o trabalho. A maioria das coisas não são tão difíceis ou desafiadoras quanto imaginamos; na verdade, são divertidas e gratificantes, são expressões de quem realmente somos."