Susan Sontag, entrevista completa para a revista Rolling Stone - Jonathan Cott

 Basicamente

Uma conversa maravilhosa e muito reflexiva com essa escritora fenomenal que era Susan Sontag. 

Sinopse para pessoas normais 

Susan Sontag foi escritora, crítica de arte e ativista dos direitos humanos. Em 1978, Jonathan Cott, um dos fundadores da revista Rolling Stone, entrevistou Sontag pela primeira vez em Paris e, posteriormente, em Nova York. Apenas um terço de sua conversa de doze horas foi reproduzido na edição de 4 de outubro de 1979 da Rolling Stone. Mais de três décadas depois, a prestigiosa editora de Yale publica a transcrição completa dessa entrevista memorável, agora traduzida pela Autêntica, acompanhada de um prefácio e das lembranças desse encontro. Aqui estão reunidas sua visão de mundo, sua trajetória, seus embates pela liberdade de expressão, comentando, a fundo, suas obras que influenciaram várias gerações. Instigantes, as perguntas de Jonathan Cott provocaram respostas reveladoras, e o resultado fornece um olhar indispensável àquela que se descrevia como “esteta inebriada” e “moralista obsessiva”.

Dá para parar de ler?

É uma entrevista então dá pra ler de uma vez só, mas são muitas horas de conversa, é bom dar uma paradinha de vez em quando. 

Que surpresa!

A surpresa pra mim ficou por conta do fato de que eu não conhecia a Susan, então a inteligência dela realmente me surpreendeu. 

Genial!!!

A mulher era genial!  

Chorei?

Não chorei, também não é pra tanto.

Quero ler outros livros do autor?

Da Susan Sontag, com certeza! Já estou com alguns títulos na minha lista de leitura.

Conclusão 

Gostei bastante da leitura. É como estar na sala onde eles estão conversando, ouvir esse bate-papo inteligente e reflexivo. Deu até um pouco de agonia em algumas partes, pois havia pontos em que não concordava ou não entendia completamente e queria entrar na conversa, mas obviamente isso não é possível. Ainda assim, é uma conversa tão agradável que dá vontade mesmo de participar.

Adorei a forma como a Susan valoriza a independência e a autonomia. Para ela, assumir responsabilidade não é sentir-se culpado, mas sim aprender com os erros e buscar melhorar. Essa é uma lição que definitivamente preciso internalizar.

Acredito que essa leitura seria ainda mais enriquecedora se eu já tivesse lido os livros dela. Certamente, a experiência seria diferente, mas, de qualquer maneira, gostei muito do que li.